Nos últimos anos, tenho buscado cada vez mais aprender e enriquecer meus conhecimentos sobre uma das áreas que mais estimulam a minha curiosidade: o design. O que muitas pessoas não sabem é que o design é uma ferramenta poderosa, fundamental para estimular o mercado da inovação.
A metodologia do design thinking é algo que me fascina. Uma técnica que soluciona problemas complexos, muitas vezes desconhecidos, colocando-os em uma perspectiva em que o ser humano e suas necessidades, seus anseios e desejos, são o foco central.
Em uma das ocasiões em que busquei por novas perspectivas e abordagens ao design, me deparei com um modelo de processo de design thinking, proposto pelo Hasso-Plattner Institute of Design at Stanford.
Esta metodologia, é composta por quatro fases, descobrir, definir, desenvolver e entregar. E, eu proponho você observar atentamente para os cinco pilares que considero relevantes na aplicação dessa metodologia, que começa à partir de um sentimento que acho encantador, capaz de conectar verdadeiramente pessoas ideias: a empatia. Por isso, decidi compartilhar a seguir os insights que tive no meu processo de aprendizado.
1 – Empatia
O primeiro estágio da metodologia de design thinking é o momento em que criamos empatia e compreendemos profundamente o problema que buscamos solucionar. Nesta etapa, é fundamental observar o mundo ao nosso redor e abraçar as vivências e motivações que nos movem.
É um trabalho de imersão nas experiências e no ambiente que nos cerca. Assim, adquirimos um conhecimento profundo dos desafios que permeiam a existência humana.
2 – Definição
Depois de observar com empatia e compreender as necessidades que buscamos solucionar, reunimos todo o conhecimento adquirido e analisamos de modo a chegar à raiz do problema.
Nessa fase, é importante sintetizar o problema em uma frase, que vai orientar a tomada de decisões no desenvolvimento da solução. Lembre-se que o foco do design thinking é centralizar a experiência humana. Portanto, essa frase deve conter a essência da ideia, voltada para o ser humano.
3 – Ideia
É no terceiro estágio que nos sentimos prontos para começar a colocar as ideias no papel. Nesse ponto, já compreendemos a necessidade e já analisamos os conhecimentos que adquirimos. Essa bagagem vai, naturalmente, ser a base para darmos início ao processo de inovação.
4 – Protótipo
Depois de dedicar-se aos brainstorms, de colocar as ideias no papel e de filtrar as alternativas até chegar à solução ideal, chegou a hora de colocar a mão na massa e criar.
A criação de um protótipo define a fase experimental, onde é possível implementar as possíveis soluções para o problema identificado nas fases anteriores, com grandes oportunidades de aprendizado. Ao fim desta fase, temos uma melhor compreensão de qual será o comportamento do usuário e quais adaptações devem ser feitas para que ele tenha uma experiência positiva.
5 – Teste
Com o produto pronto, a quinta e última fase da metodologia de design thinking refere-se a um processo interativo em que os resultados gerados na etapa anterior são testados. É comum que, mesmo neste momento, alterações e adaptações sejam feitas para compreender e facilitar a forma como os usuários pensam, se comportam e se sentem quando em contato com o produto final.
O processo de design thinking deve ser abordado como uma abordagem flexível ao design. As etapas que ilustrei acima orientam as atividades e definem o processo, para que o foco nas experiências humanas, seus desejos, sentimentos e ideais sejam preservados durante o processo de inovação.
Se você achou esta proposta de design thinking tão interessante quanto eu, fica aqui o meu convite para participar do meu evento Empreenda Nutri, que vai acontecer online dia 10 de dezembro, e para acessar o conteúdo da segunda edição do evento Empreendedorismo e Bem Estar em 2021.
Com curiosidade, Vanessa Suzuki.
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