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Foto do escritorVanessa Y. Suzuki

O silício nos alimentos

O silício é o segundo elemento mais abundante na terra, ocupando 27,7% da crosta terrestre e é também um elemento encontrado nos alimentos como parte da dieta humana, e pode auxiliar na firmeza e elasticidade da pele e no aumento da síntese de colágeno.



No envelhecimento há redução significativa na síntese de colágeno pelos fibroblastos e de silício no organismo, mineral considerado fundamental na ativação das enzimas de hidroxilação, crosslinking de colágeno, prolina hidroxilase e ornitina aminotransferase, pois participa na indução de transcrição gênica deste tecido. Neste contexto, a privação de silício diminui a formação de colágeno do tipo I.


Para avaliar avaliar a presença de silício na composição química dos alimentos, foi realizada uma revisão bibliográfica nos periódicos disponíveis nas principais bases de dados em saúde, Medline, Lilacs, e Scielo, utilizando as palavras-chave, silício, composição dos alimentos, envelhecimento, pele, nos idiomas português, inglês e espanhol, considerando o período de 1991 a 2019.


Estudos demonstraram atividade do silício na neutralização de radicais livres, prevenção de reações de glicação avançada, mimetizador de fatores de crescimento celular e anti-inflamatório. Notou-se, que associado à vitamina C aumenta a síntese do ácido hialurônico, proteoglicanas e reduz o processo de destruição da matriz dérmica pelas metaloproteinases.


No entanto, o silício é um mineral com biodisponibilidade reduzida no organismo humano, pois se transforma em sílica ou silicato no trato gastroduodenal. Neste contexto, tornou-se relevante identificar a presença do silício na composição dos alimentos, devido seu consumo como suplemento alimentar estar relacionado com o aumento da síntese de colágeno e na redução do envelhecimento da pele.


Por meio desta revisão, observou-se que o silício está presente na água em diversas concentrações, pois como é derivado do desgaste das rochas, minerais e solo, também é abundante na crosta terrestre. Ainda, está presente em alimentos como farelo de trigo, centeio, aveia, arroz integral, arroz branco parboilizado, agrião, feijão-verde, espinafre, beterraba, banana, avelã e Equisetum arvense.


Entretanto, não foram encontradas recomendações dietéticas diárias de silício, porém foi estabelecida uma sugestão de 10 a 25 mg/dia, baseada na excreção urinária de 24 horas.

O presente estudo demonstrou a presença de silício na composição de alimentos, como cereais e grãos integrais, frutas e hortaliças, contudo, não foram encontradas recomendações dietéticas diárias de silício, porém foi estabelecida uma sugestão de 10 a 25 mg/dia, baseada na excreção urinária de 24 horas.


Assim, ensaios clínicos randomizados são necessários para avaliar a relação do consumo de alimentos fonte de silício com o aumento da síntese de colágeno e redução do envelhecimento da pele.


Este trabalho recebeu primeiro lugar ao pôster "O silício nos alimentos" no 6 Encontro da Escola das Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi na cidade de São Paulo, Sp.

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